sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Bem - Vindos!

Bom, aqui é um trabalho de Geografia sobre os seguintes países: Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Aqui tem a história de cada país e o aspecto economico de cada um.

Turma: C21

Data: 27/10/08

Nome: Filipi, Jonathan, Ezequiel, Robson e Wellington.

Matéria: Geografia

Professor: Ricardo


Obrigado!

História da Guiana Francesa!

Colônia francesa até 1946, desde então a Guiana Francesa é um departamento ultramarino francês. Como parte integral da República Francesa, a Guiana Francesa é representada no Senado e na Assembléia Nacional da França, seus cidadãos participam das eleições para presidente da República Francesa. Como parcela do território francês tanto quanto as partes da República Francesa localizadas no continente europeu, a Guiana Francesa é considerada parte da União Européia, e a moeda local é o Euro.Há presença francesa na região desde pelo menos 1644. No entanto, entre 1809 e 1817, esteve anexada ao Brasil (até 1815, vice-reino de Portugal, após essa data, Reino Unido de Portugal e Algarves). De 1852 a 1945 prisioneiros comuns e políticos eram deportados da França continental para a então colônia, e em especial para a Ilha do Diabo. Muitos deles viriam a morrer de doenças tropicais. Entre os prisioneiros célebres que por aí passaram estão Alfred Dreyfus e Louise Michel. O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde adaptado em filme, retratou o cotidiano de condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos.

A economia da Guiana Francesa é baseada principalmente na pesca e na extração mineral. O departamento registra notável imigração ilegal, principalmente de brasileiros, haitianos, surinameses, atraídos pela possibilidade de obter renda em Euros.

Na segunda metade do século XX, a Guiana Francesa desenvolveu uma economia florescente, estimulada pela atividade no centro espacial de Kourou, conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Europeia (ESA). O aluguel da base de lançamento rende dividendos à administração local.

Tem estatuto de região administrativa, assim como os departamentos ultramarinos de Martinica, Guadalupe e Reunião.

Duas regiões se distinguem: a planície costeira, de dez a cinqüenta quilômetros de largura, e o interior montanhoso. Geologicamente, o território faz parte do maciço das Guianas e, ao longo da fronteira com o Brasil, alguns picos alcançam 700m de altitude. O clima é quente e úmido, devido à proximidade da linha do equador (de dois a seis graus de latitude norte).

Os rios mais importantes são o Oiapoque, na fronteira com o Brasil, o Maroni, que limita com o Suriname, o Orapu, o Comté e o Mana. A selva equatorial cobre quase noventa por cento do território. A fauna inclui antas, tatus, jacarés (do tipo caimão) e grande variedade de aves, répteis, roedores, peixes e insetos.

A maioria da população é constituída pelos creoles ou mulatos, como resultado da contínua mestiçagem dos grupos procedentes da Europa, da Ásia e África, assim como de outras partes da América do Sul. Os índios, reduzidos a pequenas tribos, vivem na costa (caribes, aruaques e palicurs) e no interior (wayanas, oiampis e emérilons). Nas proximidades do rio Maroni, descendentes de escravos foragidos no século XVIII conservaram seu modo de vida africano.

O idioma oficial é o francês, mas também se falam o dialeto taki-taki, das comunidades negras, várias línguas ameríndias e as das minorias imigradas. A religião católica predomina. O programa denominado Plan Vert (Plano Verde) objetiva desenvolver a agricultura, a pecuária e a exploração florestal, e se baseia na imigração de colonos franceses. A pesca, principalmente de camarões, cresceu a partir de meados do século XX. As exportações incluem açúcar, mandioca, coco, banana, rum e madeira. A Guiana Francesa explora seus recursos minerais, sobretudo ouro e bauxita.

O Centro Espacial de Kourou, construído a partir de 1968 pela Agência Espacial Européia, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento econômico da Guiana Francesa, não só por gerar empregos, mas também por introduzir tecnologia de ponta e informática à região. O sistema de transportes concentra-se no litoral. Há um aeroporto internacional em Rochambeau, perto de Caiena.

Vicente Yáñez Pinzón foi o primeiro explorador da costa das Guianas, em 1500. Iludidos pela mítica cidade do ouro (Eldorado), numerosos aventureiros buscaram inutilmente fortuna na região. Comerciantes franceses abriram um centro comercial em Sinnamary, em 1624, e outro em Caiena, fundada em 1637.

Depois, Caiena foi tomada pelos holandeses que, expulsos em 1664, voltaram a assentar-se em 1676. O Tratado de Breda, de 1667, legitimou a posse do território pela França, e o Tratado de Utrecht fixou as fronteiras com o Brasil em 1713. Os jesuítas foram expulsos em 1762, o que provocou a dispersão dos índios que viviam nas missões. Na expedição colonizadora de Kourou (de 1763 a 1765), morreram cerca de 14.000 pessoas, a maioria europeus. A revolução francesa pouco repercutiu na colônia, onde a escravidão foi abolida em 1794 e restabelecida em 1802. Em 1809, a Guiana foi ocupada pelos portugueses, e devolvida em 1817.

A abolição definitiva da escravidão, em 1848, arruinou as plantações, situação agravada com o descobrimento de jazidas de ouro em 1855, pois a escassa mão-de-obra abandonou a agricultura. Entre 1852 e 1939, mais de setenta mil franceses foram deportados e confinados nas penitenciárias. De 1852 a 1858, os presos deportados da França eram transportados para as ilhas da salvação (Saint Joseph, Royale e do Diabo) e para os campos de trabalho forçado em Kourou e outros espalhados pelo território. O presídio de Saint Laurent du Maroni estabeleceu-se em 1858.O problema dos limites com o Brasil foi resolvido definitivamente quando o barão do Rio Branco provou que "o rio de Vicente Pinzón", delimitador da fronteira, era o Oiapoque.

Quanto à questão do Amapá, foi solucionada em 1900 por laudo arbitral do presidente do Conselho Federal da Suíça. Com isso, terminaram as investidas francesas na fronteira. Uma experiência colonizadora positiva foi empreendida entre 1827 e 1846, em Mana, pela madre Anne-Marie Javouhey, que criou uma comunidade para a educação cristã de escravos libertados. Os habitantes tornaram-se cidadãos franceses em 1848 e desde 1887 têm representação na assembléia. Em 1946, a Guiana tornou-se departamento da França


Economia da Guiana Francesa


A economia da Guiana Francesa (cuja moeda é o euro) teve um PIB, em 2006, de 1.551 bilhões de dólares. O PIB per capita foi de 8.300 dólares (muito inferior ao do cidadão francês). O Centro Espacial Guianês (pertencente à Agência Espacial Européia e responsável pelo lançamento de satélites com foguetes arianne) é de extrema importância para a economia local, responde por 25% do PIB e emprega mais de 1.700 pessoas.

O país tem 90% do seu território coberto por florestas. A Guiana Francesa depende da importação de energia e de alimentos, além disso, o desemprego também é um problema sério daquele país (em 2.004, atingia 19,5% do povo guianês). Trata-se de uma economia pouco desenvolvida que, ainda hoje, depende muito dos recursos enviados pela França e organizações internacionais.

A Guiana Francesa exporta camarões, ouro, ron, estanho, madeiras comerciais, bananas, café, arroz e cacau. Seus principais compradores são: França, Espanha e EUA. O governo guaianês importa alimentos (cereais e carnes processadas), petróleo refinado (seu consumo é de aproximadamente 6.600 barris/dia), cimento, metais e máquinas, seus principais fornecedores são: França, Alemanha e EUA.

A indústria guianesa é escassa, porém existem serrarias, destilarias de ron, fábricas de cerâmica, ladrilhos, empresas construtoras, indústria açucareira e a indústria de extração de bauxita e de ouro. Esta última ocorre no interior do país, e traz consigo uma série de problemas ambientais, visto que utiliza mercúrio e cianeto (produtos extremamente tóxicos) e, desse modo, polui rios e toda a biodiversidade. A indústria pesqueira está em plena expansão, com destaque para a produção de camarões, carpas, bagres e espécies locais. A guiana francesa é auto-suficiente na produção de energia elétrica.

A agricultura daquele país produz milho, arroz, banana, cacau, mandioca e cana-de-açúcar, abacaxi e inhame, estes produtos são basicamente para consumo interno. O gado é pouquíssimo variado, fundamentalmente são criados bovinos e suínos.

História de Suriname!

A região era habitada por índios aruaques, tupis e caraíbas antes da chegada dos espanhóis no século XV. Os ingleses foram os primeiros a se estabeleceram na região como colonizadores.

A Inglaterra em 1667 cedeu o território à Holanda e em troca ficou com a cidade de Nova Amsterdã (atual New York, nos EUA), somente após o Congresso de Viena (reunião feita pelos países que derrotaram Napoleão Bonaparte) é que a Holanda se firmou no poder.

Os holandeses plantaram cana-de-açúcar e, mais tarde café. Faziam à utilização de mão-de-obra escrava, a qual teve que ser substituída em 1863 devido ao fim da escravidão, com isso a mão-de-obra utilizada passou a ser a de imigrantes indianos, indonésios e chineses.

O surgimento de uma consciência-nacional foi atrapalhado com os conflitos entre as diversas etnias. Em 1975, o país se tornou independente quando trocou o nome de Guiana Holandesa para Suriname. A maior parte da década de 80, o país foi governado por uma ditadura militar.

A Holanda e os EUA cortaram a ajuda ao país após 15 civis terem morrido pelas mãos do governo, com isso o país entrou numa crise econômica. No ano de 1987 acabou a ditadura, porém em 1990 ela volta a assumir o poder após um novo golpe.

Devido a uma forte pressão internacional em 1991 houve eleições. Em 2001, Guiana e Suriname firmaram um acordo para a exploração conjunta do petróleo e gás, os quais se encontra em uma área disputada pelos dois países.

Economia de Suriname.

A economia do Suriname é movimentada principalmente pela produção de ouro, bauxita e pela exportação de alumínio. A importação de produtos de consumo torna o país dependente do capital externo. A atividade industrial é voltada à transformação de minérios e de madeira. O processamento de alimentos e a indústria têxtil são outras atividades industriais no Suriname, onde o padrão de consumo é alto. A exploração do petróleo é promissora no país. O governo controla a economia, e emprega aproximadamente 65% da população, tanto na administração quanto nas empresas estatais.

Em 2002, a taxa de câmbio sofreu intensa desvalorização, devido a um esvaziamento nas reservas de ouro do país. O governo então adotou um câmbio paralelo flutuante, como medida para conter a desvalorização da moeda. Naquele período, a moeda oficial do país era o florim surinamês (SGR). Em 2004, três zeros foram excluídos e a moeda passou a se chamar dólar surinamês, sendo que a cotação era então de US$ 1 = SD 2,75.

O PIB do Suriname, em 2006, foi de US$ 3.136 bilhões, com um crescimento de 5 % em relação ao período anterior. O PIB per capita ficou em US $7,100.

Na costa do Suriname se concentram alguma atividades agrícolas, principalmente a produção de banana, arroz, frutas cítricas e vegetais, enquanto no interior a exploração de minerais e madeira são a principal atividade. A extração clandestina de minérios é motivo de preocupação para os governantes por vários motivos. Além de não haver os cuidados ambientais com o mercúrio no garimpo de ouro, por exemplo, há um aumento da circulação de armas ilegais e um aumento da incidência de doenças como a AIDS e a malária.

O principal transporte utilizado para exportação e importação é o marítimo, sendo que mesmo a produção interna, sobretudo de minérios do interior, são transportados em navios pelos rios do país, em embarcações que podem ter até 7 metros de calado. A ausência de portos com maior calado prejudica a econômia do país.

A energia utilizada no Suriname é obtida por usinas hidrelétricas ou térmicas. A capacidade de geração de energia é bem maior que o consumo do país, sendo o custo de energia favoravelmente baixo.

A Holanda concedeu a independência do Suriname em 1975. Uma das heranças deixada pelo colonizador foi a estrutura educacional eficiente, sobretudo em relação a alfabetização. Contudo, existe uma deficiência em relação ao ensino superior, o que impede o desenvolvimento cientifico e tecnológico do país.

O Suriname é membro do Caricom (Comunidade do Caribe).

História da Guiana!

Explorada por navegantes espanhóis a partir de 1499, a Guiana passou a ser ocupada por holandeses no início do século XVII. Em 1814, a Holanda cedeu a região aos ingleses, que a batizaram oficialmente de Guiana Inglesa em 1831. As autoridades coloniais, diante das dificuldades encontradas para recrutar trabalhadores braçais entre os indígenas, decidiram substituí-los por escravos negros. Com a abolição da escravidão em 1837, os trabalhadores indianos substituíram os negros nas plantações do interior. Esses traslados de consideráveis contingentes humanos são responsáveis pela pouca homogenidade da população do país.Cheddi Jagan fundou em 1950 o Partido Progressista Popular, grupo político formado principalmente, pela população de origem mestiça, e apresentou um programa de profundas reformas sociais, ao mesmo tempo que se mostrava partidário da independência. O Congresso Nacional Popular, partido dos negros, dirigido por Forbes Burnham e menos radical em suas demandas, conseguiu o apoio da população branca, formada principalmente por descendentes de ex-trabalhadores contratados, vindos da Ilha da Madeira no século XIX. Jagan ganhou as eleições de 1961, mas vários distúrbios de caráter racial retardaram a Independência. Jagan venceu as novas eleições em 1964. Pouco depois, o governador inglês nomeou Burnham como primeiro-ministro. Em 1966 o país alcançou sua Independência dentro da Commonwealth.

Economia da Guiana

Economia da Guiana tem mostrado um crescimento económico moderado desde 1999, baseado numa expansão dos sectores agrícola e mineiro, numa atmosfera mais favorável para iniciativas empresariais, uma taxa de câmbio mais realista, uma inflação razoavelmente baixa e apoio continuado por parte de organizações internacionais. Os problemas crónicos incluem carências no número de trabalhadores qualificados e infraestruturas deficientes. O governo tenta equilibrar uma dívida externa de grandes dimensões com a necessidade urgente de expansão do investimento público. Os baixos preços de produtos-chave nos sectores mineiro e agrícola, combinados com problemas nas indústrias de bauxite e açúcar ameaçam a já ténue posição fiscal do governo e ensombram o futuro.