sexta-feira, 24 de outubro de 2008

História de Suriname!

A região era habitada por índios aruaques, tupis e caraíbas antes da chegada dos espanhóis no século XV. Os ingleses foram os primeiros a se estabeleceram na região como colonizadores.

A Inglaterra em 1667 cedeu o território à Holanda e em troca ficou com a cidade de Nova Amsterdã (atual New York, nos EUA), somente após o Congresso de Viena (reunião feita pelos países que derrotaram Napoleão Bonaparte) é que a Holanda se firmou no poder.

Os holandeses plantaram cana-de-açúcar e, mais tarde café. Faziam à utilização de mão-de-obra escrava, a qual teve que ser substituída em 1863 devido ao fim da escravidão, com isso a mão-de-obra utilizada passou a ser a de imigrantes indianos, indonésios e chineses.

O surgimento de uma consciência-nacional foi atrapalhado com os conflitos entre as diversas etnias. Em 1975, o país se tornou independente quando trocou o nome de Guiana Holandesa para Suriname. A maior parte da década de 80, o país foi governado por uma ditadura militar.

A Holanda e os EUA cortaram a ajuda ao país após 15 civis terem morrido pelas mãos do governo, com isso o país entrou numa crise econômica. No ano de 1987 acabou a ditadura, porém em 1990 ela volta a assumir o poder após um novo golpe.

Devido a uma forte pressão internacional em 1991 houve eleições. Em 2001, Guiana e Suriname firmaram um acordo para a exploração conjunta do petróleo e gás, os quais se encontra em uma área disputada pelos dois países.

Economia de Suriname.

A economia do Suriname é movimentada principalmente pela produção de ouro, bauxita e pela exportação de alumínio. A importação de produtos de consumo torna o país dependente do capital externo. A atividade industrial é voltada à transformação de minérios e de madeira. O processamento de alimentos e a indústria têxtil são outras atividades industriais no Suriname, onde o padrão de consumo é alto. A exploração do petróleo é promissora no país. O governo controla a economia, e emprega aproximadamente 65% da população, tanto na administração quanto nas empresas estatais.

Em 2002, a taxa de câmbio sofreu intensa desvalorização, devido a um esvaziamento nas reservas de ouro do país. O governo então adotou um câmbio paralelo flutuante, como medida para conter a desvalorização da moeda. Naquele período, a moeda oficial do país era o florim surinamês (SGR). Em 2004, três zeros foram excluídos e a moeda passou a se chamar dólar surinamês, sendo que a cotação era então de US$ 1 = SD 2,75.

O PIB do Suriname, em 2006, foi de US$ 3.136 bilhões, com um crescimento de 5 % em relação ao período anterior. O PIB per capita ficou em US $7,100.

Na costa do Suriname se concentram alguma atividades agrícolas, principalmente a produção de banana, arroz, frutas cítricas e vegetais, enquanto no interior a exploração de minerais e madeira são a principal atividade. A extração clandestina de minérios é motivo de preocupação para os governantes por vários motivos. Além de não haver os cuidados ambientais com o mercúrio no garimpo de ouro, por exemplo, há um aumento da circulação de armas ilegais e um aumento da incidência de doenças como a AIDS e a malária.

O principal transporte utilizado para exportação e importação é o marítimo, sendo que mesmo a produção interna, sobretudo de minérios do interior, são transportados em navios pelos rios do país, em embarcações que podem ter até 7 metros de calado. A ausência de portos com maior calado prejudica a econômia do país.

A energia utilizada no Suriname é obtida por usinas hidrelétricas ou térmicas. A capacidade de geração de energia é bem maior que o consumo do país, sendo o custo de energia favoravelmente baixo.

A Holanda concedeu a independência do Suriname em 1975. Uma das heranças deixada pelo colonizador foi a estrutura educacional eficiente, sobretudo em relação a alfabetização. Contudo, existe uma deficiência em relação ao ensino superior, o que impede o desenvolvimento cientifico e tecnológico do país.

O Suriname é membro do Caricom (Comunidade do Caribe).

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