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Explorada por navegantes espanhóis a partir de
1499, a
Guiana passou a ser ocupada por holandeses no início do
século XVII. Em
1814, a
Holanda cedeu a região aos ingleses, que a batizaram oficialmente de Guiana Inglesa em
1831. As autoridades coloniais, diante das dificuldades encontradas para recrutar trabalhadores braçais entre os
indígenas, decidiram substituí-los por
escravos negros. Com a abolição da
escravidão em
1837, os trabalhadores indianos substituíram os negros nas plantações do interior. Esses traslados de consideráveis contingentes humanos são responsáveis pela pouca homogenidade da população do país.Cheddi Jagan fundou em
1950 o Partido Progressista Popular, grupo político formado principalmente, pela população de origem mestiça, e apresentou um programa de profundas reformas sociais, ao mesmo tempo que se mostrava partidário da independência. O Congresso Nacional Popular, partido dos negros, dirigido por Forbes Burnham e menos radical em suas demandas, conseguiu o apoio da população branca, formada principalmente por descendentes de ex-trabalhadores contratados, vindos da
Ilha da Madeira no século XIX. Jagan ganhou as eleições de
1961, mas vários distúrbios de caráter racial retardaram a Independência. Jagan venceu as novas eleições em
1964. Pouco depois, o governador inglês nomeou Burnham como primeiro-ministro. Em
1966 o país alcançou sua Independência dentro da
Commonwealth.
Economia da Guiana
Economia da
Guiana tem mostrado um crescimento económico moderado desde 1999, baseado numa expansão dos sectores agrícola e mineiro, numa atmosfera mais favorável para iniciativas empresariais, uma taxa de câmbio mais realista, uma inflação razoavelmente baixa e apoio continuado por parte de organizações internacionais. Os problemas crónicos incluem carências no número de trabalhadores qualificados e infraestruturas deficientes. O governo tenta equilibrar uma dívida externa de grandes dimensões com a necessidade urgente de expansão do investimento público. Os baixos preços de produtos-chave nos sectores mineiro e agrícola, combinados com problemas nas indústrias de bauxite e açúcar ameaçam a já ténue posição fiscal do governo e ensombram o futuro.
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